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Foto do escritorMárcio Leal

Abertas inscrições para o Prêmio Pacto Contra a Fome 2024


Ações de promoção da segurança alimentar e redução do desperdício de alimentos que já estão sendo realizadas podem se inscrever, até 19 de agosto, na segunda edição do Prêmio Pacto Contra a Fome. Serão reconhecidas seis iniciativas de todo o país, que vão receber R$ 100 mil cada.


Podem participar organizações da sociedade civil (OSC), grupos e coletivos sem CNPJ e negócios de impacto. Serão consideradas, prioritariamente, ações que respeitem, valorizem e incluem diversidades culturais, de gênero, de raça e territoriais e que busquem, principalmente, a diminuição das desigualdades sociais em que vivem as populações e comunidades tradicionais no Brasil, como povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhas, entre outras populações que se encontrem em situação de insegurança alimentar e nutricional.


Entre as iniciativas que podem estar sendo realizadas, podem ser indicadas, por exemplo:


  • Implementação de plantios comunitário e ações voltadas para agricultura familiar e camponesa que potencializam a agroecologia e segurança alimentar;

  • Fomento à criação de cooperativas para a coleta de alimentos em bom estado que seriam descartados por estabelecimentos comerciais ou produtores;

  • Doação e distribuição logística de alimentos para populações em situação de vulnerabilidade social;

  • Insumos para implantação de sistemas agroflorestais e hortas coletivas;

  • Estímulo à produção local de alimentos, por meio do incentivo à agricultura familiar e à criação de hortas comunitárias;

  • Campanhas/ações de conscientização/disseminação de informações qualificadas sobre o desperdício e a importância de se evitar o descarte de alimentos ainda próprios para consumo;

  • Promoção de campanhas de conscientização sobre a importância da redução e/ou reversão de desperdício de alimentos;

  • Fortalecimento da agricultura familiar e da produção local de alimentos para aumentar as oportunidades de emprego e renda, sobretudo para os mais vulneráveis;

  • Adoção de práticas agrícolas sustentáveis que preservem os recursos naturais e evitem a contaminação do solo e da água;

  • Negócio de impacto socioambientais que visa levar alimentos preparados frescos para regiões classificadas como desertos alimentares;

  • Soluções que promovam o armazenamento correto dos alimentos para venda e consumo, diminuindo as perdas e o desperdício; etc.


São dois critérios para avaliar as iniciativas inscritas:


  • Relevância e Impacto: capacidade de gerar soluções para os problemas enfrentados no campo da segurança alimentar e redução e/ou reversão do desperdício de alimentos, de promover transformação social e de demonstrar resultados relevantes; e

  • Replicação e Escalabilidade: capacidade de sistematização da sua metodologia e processos a fim de possibilitar a replicação em outros contextos e territórios. Já a escalabilidade analisará como a iniciativa pode impactar mais pessoas e regiões, como, por exemplo, escalar por meio da incidência em políticas públicas.



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