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Foto do escritorMárcio Leal

Câmara dos Deputados premia audiovisuais sobre violência contra a mulher

Atualizado: 8 de ago.

Ação de incidência do grupo de mulheres do Levante Feminista contra o Feminicídio, lesbocídio e transfeminicídio do estado do Rio de Janeiro, no último 8M.

A Câmara dos Deputados lançou o concurso Pelo Fim da Violência contra a Mulher. Iniciativa, com inscrições abertas até 4 de outubro, seleciona obras audiovisuais produzidas a partir de 2019 que tratem dos diferentes tipos de violência contra a mulher, como situações de violência doméstica, violência política, sexual, patrimonial, moral, obstétrica e psicológica.


Serão selecionados cinco filmes - um de cada região do país -, com duração entre 10 e 30 minutos. Cada um receberá R$ 10 mil pelo licenciamento para exibição por dois anos. Além de veiculação pela TV Câmara e demais plataformas de comunicação oficiais da Câmara e parceiros, as obras poderão ser utilizados em atividades institucionais e educativas promovidas pela Secretaria da Mulher por 24 meses.


O concurso teve início em 2012 por iniciativa da Secretaria da Mulher da Câmara, composta pela Procuradoria da Mulher, pela Coordenadoria dos Direitos da Mulher e pelo Observatório Nacional da Mulher na Política. Esta 9ª edição retoma a parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Câmara por meio da TV Câmara, como em sua primeira edição.


A coordenadora-geral dos Direitos da Mulher da Secretaria da Mulher e líder da bancada feminina da Câmara, deputada Benedita da Silva, explica que o concurso é uma maneira de incentivar a discussão sobre a violência contra a mulher entre diferentes comunidades e grupos sociais. "Uma situação que também deve ser combatida no âmbito simbólico e cultural."


Para o secretário de Comunicação Social da Câmara, deputado Jilmar Tatto, é fundamental que o órgão ajude a fortalecer o debate de políticas de prevenção aos diferentes tipos de violência contra a mulher. Ele manifestou sua "satisfação em poder contribuir com essa ação para colocar no centro do debate a violência contra a mulher, um assunto que durante décadas foi tratado de forma quase que privada, além de promover uma reflexão sobre mudanças sociais e culturais que possam levar à diminuição de casos".


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