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Foto do escritorMárcio Leal

Governo nomeia Fórum Nacional das mulheres do Hip-Hop



Já estão nomeadas as 20 representantes do poder público e da sociedade que compõem o Fórum Nacional para a elaboração de políticas públicas para as mulheres do movimento Hip-Hop. A Portaria nº 5/2024, do Ministério da Mulheres, foi publicada no Diário Oficial da União em 17 de janeiro.


O movimento cultural, caracterizado por batidas rítmicas, som grave e letras de protesto, é visto como um aliado no enfrentamento à violência doméstica e para despertar a conscientização sobre o respeito à mulher. "A cultura Hip-Hop faz a diferença, chega nos territórios, nas periferias, nas mulheres e homens", explica a ministra da Mulheres, Cida Gonçalves.


O Fórum tem o papel de propor políticas públicas e campanhas voltadas ao enfrentamento da discriminação contra a participação das mulheres no movimento Hip-Hop e ao combate à misoginia, promover diálogo sobre a diversidade e pluralidade das mulheres e propor ações de promoção da prática cultural do Hip-Hop por mulheres, com estímulo as práticas de ensino e aprendizagem entre diferentes gerações.


Para a jornalista Cláudia Maciel, uma das facilitadoras gerais da Construção Nacional do Hip Hop, todos os elementos da cultura Hip-Hop enviam mensagens que são fio-condutores da transformação social e também da reconstrução do Brasil.


“O Hip-Hop empodera, transforma problema em arte. Minimiza os danos causados pelas violências e também os previne”, aponta. “Em sua essência, também é uma forma de selar a paz acordando normas entre a diversidade. Essas normas, no caso da violência contra a mulher, são quanto à inclusão, ao respeito, ao acolhimento e à promoção da justiça.”

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