Grupos, comunidades indígenas e organizações da sociedade civil (OSC) que atuam na defesa e promoção dos direitos dos povos originários têm até 7 de maio para apresentarem projetos no edital Povos Indígenas Lutando por Justiça Climática. Serão apoiadas 25 iniciativas de todo o país - sendo ao menos 12 na Amazônia e no Cerrado -, com valores que variam de R$ 50 mil a R$ 100 mil.
Realizado pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, o objetivo é fortalecer povos indígenas e seus modos de vida na Amazônia e fora dela, reconhecendo sua importância e seu protagonismo para o enfrentamento da crise climática global e promoção de soluções baseadas na natureza. Seus modos de vida são centrais na preservação da biodiversidade, das águas, florestas e recursos naturais em todos os biomas e na busca por um futuro mais sustentável e justo.
Os projetos serão selecionados em três eixos de atuação:
Alternativas produtivas e sociobioeconomia. Voltado ao desenvolvimento de soluções baseadas na natureza, como práticas de manejo sustentável do solo e de sociobioeconomia, que contribuam com a proteção e a permanência da comunidade indígena em seu território, bem como com a preservação da biodiversidade.
Monitoramento e gestão territorial. Apoio a atividades que contribuam diretamente para a proteção, gestão e monitoramento de territórios indígenas e garantia do usufruto exclusivo e sustentável de seus recursos naturais.
Articulação e incidência. Projetos de articulação e incidência política cujo objetivo seja o fortalecimento e defesa dos direitos dos povos indígenas, considerando a centralidade dos povos indígenas nos debates e soluções para as mudanças climáticas e a importância de que suas vozes sejam ouvidas nos espaços de tomada de decisões.