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Foto do escritorMárcio Leal

Ministério seleciona 601 agentes territoriais de cultura em todo o país



O Ministério da Cultura (MinC), em parceria com os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, de Goiás e Sul-rio-grandense, lançou os editais de seleção de Agentes Territoriais de Cultura. As inscrições gratuitas são realizadas por meio do Mapa da Cultura e estão abertas até o dia 27 de maio. Por conta das fortes chuvas que atingiram o Sul do país, a região teve o prazo inicialmente prorrogado para 10 de junho.


Serão selecionadas 601 pessoas com conhecimento sobre as dinâmicas culturais e locais de suas comunidades, que irão desenvolver atividades de promoção do acesso à cultura nestas localidades. São 56 vagas para o Centro-Oeste, 175 para o Nordeste, 64 para o Norte, 203 para o Sudeste e 103 para o Sul.


A distribuição foi realizada pelas regiões imediatas definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na de Ilhéus-Itabuna, onde estamos sediados, são duas vagas, sendo uma para pessoa de comunidade quilombola.


"Pela primeira vez, as políticas do governo federal vão chegar nas pontas. E os agentes serão esse elo. Essa é uma das coisas que a gente mais consegue visualizar quando fala em comitês de cultura, quando pensa no agente da cultura, como sendo quem faz essa interligação entre a política e aquele pequeno produtor, aquele gestor cultural que está no bairro, que começa a nascer pela necessidade de surgir alguém que possa capitalizar com a comunidade. E, unindo forças, começa a acontecer uma ação cultural", explica a ministra da Cultura, Margareth Menezes.


As pessoas aprovadas para atuar como agentes vão ter formação continuada para a realização de atividades de mapeamento participativo, comunicação e mobilização social em seus territórios. Também estão previstos encontros, eventos, ações de mobilização e articulação nas comunidades. A carga horária semanal é de 20 horas, sendo 5h para estudos e formação continuada, 2h para planejamento e orientação; 10h para articulação e mobilização e 3h para registro, organização de materiais e reflexão.


A remuneração pelo trabalho é uma bolsa mensal de R$ 1,2 mil durante 12 meses, renovável por igual período. Ainda tem um pagamento (em uma única parcela) de R$ 1 mil para auxílio inclusão digital, além de R$ 25 por mês para apoio à contratação de internet.


"A ideia é selecionar pessoas que já estão envolvidas no fazer cultural, com sensibilidade para perceber suas comunidades; que sejam animadoras culturais e reconheçam a importância dos saberes que permeiam o próprio território. É fundamental atuarmos nesse sentido. A cultura é da gente", afirma a secretária nacional dos Comitês de Cultura, Roberta Martins.


Segundo a diretora de Articulação e Governança dos Comitês de Cultura, Desiree Tozi, as pessoas selecionadas farão com que as políticas culturais ampliem o seu alcance. "Os agentes territoriais de cultura terão a capacidade de levar as políticas culturais para lugares aonde atualmente não chegam. A centralidade das ações educativas são sementes que estão sendo plantadas para gerar futuros gestores de políticas públicas, artistas e produtores culturais, assim como irão fortalecer os conhecimentos da população brasileira sobre seus direitos culturais."



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