A Bahia é o estado com maior número de sítios arqueológicos do país, com 2.638 registrados no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - 9,6% dos mais de 27,5 mil sítios cadastrados.
O segundo estado com maior quantidade é o Paraná, com 2.257, seguido por Rio Grande do Sul (1.859), Piauí (1.845), Minas Gerais (1.836) e Pará (1.807).
Sítios arqueológicos são locais nos quais anteriormente foram encontrados vestígios de ocupação humana, podendo ser tanto antiga quanto mais recente. Eles são estudados por profissionais da arqueologia para que consigam compreender um pouco mais a existência humana por meio dos vestígios deixados ao longo dos tempos.
Os vestígios considerados relevantes podem ser pinturas rupestres, construções antigas e artefatos, por exemplo. A confirmação de que um determinado local pode ser considerado um sítio arqueológico é realizada após a visita de um profissional, que faz uma avaliação e conclui o processo de forma positiva ou negativa quanto à definição. Todos os vestígios encontrados são catalogados e, posteriormente, enviados para locais que ficam com a responsabilidade de reavaliar e armazenar todo esse material.
Região
Itacaré e os municípios vizinhos registram 62 sítios arqueológicos. Apenas Camamu concentra 28 deles, Maraú tem 14, Ilhéus tem 11, Itacaré, quatro, Ubaitaba e Itabuna, dois cada e há um Aurelino Leal.
O Instituto Tijuípe elaborou um relatório, a partir dos dados do sistema do Iphan, que apresenta as principais informações de cada um desses locais, inclusive a longitude e a latitude.
E, especificamente para Itacaré, foi criada uma página mais detalhada, com informações complementares sobre cada um dos quatro sítios arqueológicos.