As usinas elétricas solares baianas – de todos os portes - geram 2.052.111,35 kW de energia. Com isso, a Bahia é o segundo estado do país com maior produção instalada, representando 18,39% do total.
Em primeiro lugar, está Minas Gerais, com 34,21% (3,8 milhões kW) e o Piauí, com 13,14% (1,5 milhões kW), está em terceiro lugar. Juntos, os três estados representam quase dois terços de toda a energia solar gerada no país.
Os dados fazem parte do Sistema de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualizados até 9 de dezembro. Em todo o Brasil, a energia solar já representa 5,6% do total de potência em operação. Esse índice era de cerca de 2% há dois anos.
Dentro do estado, a energia solar representa 11,6% do total – ficando atrás da energia eólica – que hoje responde por 46% da geração de energia - e da energia hidrelétrica, com 31,8% da potência em operação na Bahia.
A geração de energia solar é reconhecida como uma das fontes que menos agridem o meio ambiente dentre todas as formas atuais de geração, principalmente em função de ser praticamente livre de emissão de gases do efeito estufa durante sua operação.
No dia 11 de dezembro, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral firmou contrato com subsidiária de empresa canadense de mineração que, além da extração de areia industrial, vai implantar fábrica de células solares no Porto de Aratu. O produto tem o potencial de duplicar a capacidade de energia das placas fotovoltaicas.
Na nossa região geográfica imediata, existe apenas uma unidade de geração de energia solar outorgada pela Aneel. A microusina funciona dentro da área do Txai Resort, em Itacaré, e gera 86 kW.
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