Grupos, coletivos e organizações que atuam na defesa dos direitos socioambientais de comunidades tradicionais têm até 31 de janeiro para apresentar propostas no edital Comunidades Tradicionais Lutando por Justiça Climática.
O apoio busca fortalecer modos de vida de comunidades tradicionais de todas as regiões do país. Entre as atividades possíveis de apoiar, estão:
Direito à terra e território: atividades que tenham como objetivo viabilizar ações de proteção e monitoramento dos territórios, acesso a recursos naturais, construção de instrumentos de gestão territorial, como Planos de Manejo;
Alternativas produtivas: apoio a práticas de manejo e produção sustentáveis que contribuam com estratégias de proteção e permanência da comunidade no território tradicional, bem como na preservação da biodiversidade;
Atividades de formação: fortalecimento de comunidades, organizações e lideranças por meio de atividades de formação voltadas para temas de direitos socioambientais e clima;
Atividades de incidência: apoio para atividades de incidência e advocacy, que tenham como objetivo garantia dos direitos das comunidades tradicionais e de que suas vozes sejam ouvidas no processo de construção de políticas e estratégias de combate às mudanças climáticas.
Serão apoiadas pelo menos 20 propostas com o valor de até R$ 50 mil por um período de até 12 meses. Pelo menos 10 propostas serão necessariamente na Amazônia e no Cerrado.
Serão aceitos projetos de:
andirobeiros;
apanhadores de flores sempre-vivas;
benzedeiros;
caatingueiros;
caboclos;
caiçaras;
castanheiras;
catadores de mangaba;
cipozeiros;
comunidades de fundos e fechos de pasto;
extrativistas;
extrativistas costeiros e marinhos;
faxinalenses;
geraizeiros;
ilhéus;
isqueiros;
morroquianos;
pantaneiros;
pescadores artesanais;
piaçaveiros;
povos ciganos;
povos e comunidades de terreiro / povos e comunidades de matriz africana;
povo pomerano;
quebradeiras de coco babaçu;
raizeiros;
ribeirinhos;
retireiros do Araguaia;
vazanteiros; e
veredeiros.
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