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Expansão da matriz elétrica supera 10 GW, maior parte renovável

  • Foto do escritor: Márcio Leal
    Márcio Leal
  • 10 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

A matriz elétrica brasileira fechou o mês de novembro com 10.303,24 MW (megawatts) de expansão no acumulado de 2024, sendo 90,2% da potência instalada oriunda das fontes solar fotovoltaica (51,2%) e eólica (39%). Com isso, o Brasil somou 207.760,9 MW de potência fiscalizada em 2 de dezembro, com 84,8% de participação de usinas renováveis, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Foram instaladas 281 usinas ao longo dos últimos onze meses, sendo 136 solares fotovoltaicas (5.272,99 MW), 114 eólicas (4.013,9 MW), 21 termelétricas (961,95 MW), oito PCHs – pequenas centrais hidrelétricas (49,8 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,6 MW).


Os números superam a meta anual de 10.106 MW de potência fiscalizada e estão muito próximos do crescimento anual mais alto já verificado, de 10.324,2 MW em 2023.


Distribuição geográfica


As usinas que iniciaram operação comercial em 2024 estão instaladas em 17 estados nas cinco regiões do país. Minas Gerais lidera em nova capacidade, com 2.888,46 MW, seguido por Bahia (2.309,6 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW).


A maior expansão do mês ocorreu no estado do Sudeste, com a entrada em operação de 16 novas usinas e ampliação da oferta em 649,12 MW. Já a Bahia ficou em segundo lugar, com cinco usinas e 139,50 MW adicionados à matriz elétrica.


Demanda aquecida


Recuperação econômica e ondas de calor impulsionaram o consumo de energia elétrica no país em outubro de 2024, que registrou aumento de 2,1%, atingindo 71.613 megawatt-hora (MWh), aponta levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).


O mercado regulado respondeu por quase 60% da demanda total, com destaque para as regiões Sul, Sudeste e Norte, onde o calor excessivo contribuiu para o aumento do uso de aparelhos de climatização. No mercado livre, a alta no consumo foi de 3,5%, o que está associado a melhoras na performance econômica dos segmentos industriais.


Segundo a CCEE, a flexibilização das condições contratuais e a possibilidade de escolha do fornecedor têm atraído mais consumidores para esse modelo, o que contribuiu para o aumento do consumo de energia, principalmente em atividades como a indústria automotiva, que registrou crescimento de 10% no comparativo anual.


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