Ministério da Cultura recebe contribuições sobre dados abertos
- Márcio Leal
- 17 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

O Ministério da Cultura (MinC) lançou pesquisa para recolher contribuições da sociedade civil sobre as bases de dados que integrarão o novo Plano de Dados Abertos do órgão para o biênio 2024/2026. A participação está aberta até 28 de junho.
A iniciativa fortalece os princípios de transparência, publicidade e eficiência da administração pública. Mas, além disso, são informações importantes para organizações e movimentos que avaliam o setor cultural e atuam para sua constante evolução.
Dados abertos são informações que podem ser livremente acessadas, utilizadas e compartilhadas por qualquer pessoa. Ao disponibilizar os dados abertos, além de facilitar a transparência pública, contribui com o desenvolvimento tecnológico e a inovação tanto no setor público quanto no privado.
A pesquisa questiona sobre a permanência ou inclusão, conforme o caso, das seguintes informações culturais no Portal de Dados Abertos do governo federal:
Sistema Nacional de Cultura;
Conselheiros e conselheiras do Conselho Nacional de Política Cultural;
Plano Anual de Aplicação de Recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB);
Editais da Lei Paulo Gustavo (LPG);
Gestores estaduais e municipais de Cultura;
Pontos de Cultura - Plataforma Rede Cultura Viva;
CEUs das Artes;
Vale Cultura;
Mapa da Cultura/Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais;
Projetos do Programa Nacional de Apoio à Cultura - Lei Rouanet - SALIC;
Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult);
Implementação e Execução da LPG;
Implementação e Execução da PNAB;
Mercados criativos;
Mapa das Bibliotecas Públicas;
Biblioteca Demonstrativa do Brasil; e
Indicadores do Plano Nacional de Cultura.
O Instituto Tijuípe enviou sua contribuição nessa segunda-feira (17/6). De forma geral, as indicações foram pela disponibilização dos dados, excetuando-se as informações sobre os gestores locais de Cultura, tendo em vista o risco de desatualização.
Aos demais, foram indicados que as informações sejam publicados de forma que sejam possíveis avaliar de forma territorializada e sob os aspectos da diversidade. Além disso, sugeriu-se que os Mapa Cultural seja aprimorado para se tornar uma ferramenta centralizada de uso por todos os estados e municípios, possibilitando-se maior confiabilidade em indicadores culturais.
Dados abertos
"A publicação de dados abertos de interesse público é responsabilidade das instituições governamentais, prevista no Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016, em consonância com a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). Para além da obrigação legal, ampliar a publicidade dos dados públicos e o acesso à informação é fundamental para a promoção da transparência e da integridade na Administração Pública", explica Aline Tofeti, ouvidora do Ministério.
Ainda de acordo com a ouvidora, a consulta pública, contribui para a construção de um Plano de Dados Abertos mais robusto e alinhado às demandas da sociedade. "A participação ativa da população é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes e para o fortalecimento da democracia. Publicizar dados sem consultar a sociedade sobre quais deles deveriam ter a abertura priorizada é desconsiderar a importância da participação e do controle social".
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