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Foto do escritorMárcio Leal

Pesquisa-ação vai formar 600 agentes culturais em todo o Brasil



Estão abertas, até domingo (14/4), as inscrições para participar da Pesquisa-ação: Agentes Culturais Democráticos, iniciativa do Ministério da Cultura em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto vai produzir e compartilhar conhecimentos, com base no diálogo entre pesquisa e experiências de 600 agentes culturais de todo o Brasil, para estimular e aprimorar as ações culturais democráticas na atual conjuntura.


O projeto se insere nas ações de fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura e nas políticas de formação cultural do Ministério. Das 600 vagas, 500 são abertas para o público geral. As outras 100 vagas são destinadas a agentes culturais que atuam nos Escritórios Estaduais do MinC, Institutos Federais e Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura. As inscrições podem ser feitas por pessoas de todo o território nacional que já tenham completado 18 anos e que participem de alguma organização cultural privada ou pública.


Os encontros formativos e dialógicos ocorrerão entre maio e setembro de 2024. Serão 13 módulos temáticos em ambiente online. Ao longo das atividades, agentes culturais vão desenvolver Planos de Ação Cultural baseados em suas experiências culturais e nos diálogos estabelecidos ao longo do projeto.


"Desde 2003, transformações democráticas relevantes aconteceram nas políticas de apoio à ação cultural no país. Apesar da brutal interrupção ocorrida entre 2016 e 2022, as mudanças começam a ser retomadas em 2023. A Pesquisa-ação se inscreve no processo de reativação das transformações em uma conjuntura complexa com enormes desafios para a democracia", explica o professor Albino Rubim, um dos coordenadores do projeto.


Para Fabiano Piúba, secretário nacional de Formação Cultural, Livro e Leitura (Sefli), a iniciativa avança com o desenvolvimento de projetos para intervenção territorial. "O projeto visa também a uma formação mais abrangente de repertórios conceituais, metodológicos, práticos, técnicos e políticos, compreendendo o papel da cultura não só para a democratização do acesso aos bens e serviços culturais, mas, também, para o exercício pleno da democracia e fortalecimento do Estado Democrático de Direito."


A secretária nacional de Comitês de Cultura, Roberta Martins, destaca que a ação está alinhada com um dos fundamentos centrais desta gestão: a participação popular. "Ouvir a experiência desses agentes culturais e usar toda a bagagem deles é crucial para a construção de políticas públicas culturais sedimentadas nas reais necessidades dos territórios. Investir na formação desses agentes democráticos, permitindo o encontro da experiência prática com conhecimentos científicos, é fundamental para a gente disseminar a ideia da cultura como um direito social que precisa de políticas robustas."

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