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Consulta quer aprimorar conservação de aves na Mata Atlântica

  • Foto do escritor: Márcio Leal
    Márcio Leal
  • 15 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura


Pessoas que moram em áreas urbanas ou rurais localizadas na Mata Atlântica podem participar, até 30 de abril, da pesquisa de percepção realizada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave). O órgão é um dos 14 Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).



Os resultados do levantamento - que não leva mais de 10 min a 15 min para ser respondido - vão orientar a elaboração de políticas públicas para conservação das aves e seus ambientes no bioma, aprimorando as iniciativas desenvolvidas por meio do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Aves da Mata Atlântica.


A Mata Atlântico é um dos ecossistemas com a maior riqueza de espécies de aves do planeta e é apontada como um dos ecossistemas com a biodiversidade mais rica do mundo. Mas, dentre todos os biomas brasileiros, é a que possui o maior número de aves ameaçadas. Aproximadamente 45% de todas as espécies de aves ameaçadas no país vivem na Mata Atlântica.


O Plano de Ação está no seu 2º ciclo, que vai de 2023 a 2028, e implanta medidas para manutenção e recuperação das populações de espécies de aves da região. São 114 espécies (táxons) ameaçadas de extinção, sendo uma declarada extinta, quatro possivelmente extintas, 16 criticamente em perigo, 43 em perigo e 50 vulneráveis.


O documento ainda estabelece estratégias para conservação para outras 25 espécies, sendo sete classificadas como quase ameaçadas, duas migratórias alvos de acordos internacionais em que o Brasil é signatário e 16 ameaçadas que constam na lista vermelha do governo da Bahia (Portaria nº 37 de 15 de agosto de 2017).


Para reverter esse cenário, é priorizada a proteção e restauração de habitats remanescentes e, ao mesmo tempo, buscada a redução de impactos relacionados à caça, tráfico e problemas decorrentes da inadequada recondução de aves à natureza. O controle de espécies exóticas invasoras segue também com atenção na região.


O 1º ciclo de gestão do Plano de Ação, que vigorou de 2017 a 2022, foram desenvolvidos projetos que garantiram maior conhecimento sobre algumas espécies, além da integração de planejamentos de conservação específicos, tais como a saíra apunhalada, choquinha-de-alagoas e das ordens Galliformes e Tinamiformes. Estimativas populacionais de algumas espécies do plano foram realizadas, representando avanço importante para atualização da situação das populações.


O Plano ainda lançou campanhas divulgando a importância na recuperação das

espécies, a exemplo da campanha JACUÇARA, que alcançou mais de 1 milhão de pessoas. E um documentário difundiu amplamente as informações na tentativa de sensibilizar e atrair mais pessoas para a conservação.


Assista ao documentário



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