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  • Foto do escritorMárcio Leal

Organizações da juventude podem ter apoio para enfrentar racismo ambiental



Organizações de base comunitária lideradas por jovens de 18 a 29 anos, das periferias urbanas e rurais de todo país, têm até 20 de maio para apresentar projetos na chamada "Fortalecendo juventudes no enfrentamento ao racismo ambiental", do Fundo Casa Ambiental. Serão selecionadas 35 propostas para receber apoio de R$ 50 mil.


As iniciativas devem atender a, pelo menos, duas linhas temáticas:


  • Linha 1 – Fortalecimento Institucional: desenvolvimento de ações que fortaleçam as organizações locais e aumentem a sua capacidade de atuação e enfrentamento às mudanças climáticas e racismo ambiental, como a treinamentos que melhorem a capacidade das associações por meio de capacitações em gestão, governança, captação de recursos e advocacy, regularização de documentos institucionais, melhorias em sistemas de gestão para desenvolver e implementar suas estratégias, entre outras.

  • Linha 2 – Fortalecimento das ações de incidência e trabalho em Rede: fortalecimento de redes de aprendizagem e trocas, incentivando estratégias conjuntas para promover justiça climática e enfrentar o racismo ambiental, como intercâmbios e encontros territoriais para promover estratégias de comunicação para incidência em rede e atividades para fortalecer vínculo e colaboração entre organizações para realizar agendas de incidência de soluções para mitigação e adaptação às mudanças do clima.

  • Linha 3 – Fortalecimento da Comunicação Comunitária: apoio a organizações e coletivos que atuam com comunicação nos territórios, principalmente sobre sustentabilidade, mudanças climáticas e racismo ambiental, como programas de capacitação e treinamento, aprimorando habilidades em comunicação, produção de conteúdo audiovisual, jornalismo, gestão de mídia e tecnologias relevantes, programas educacionais que promovam a alfabetização midiática na comunidade, desenvolvimento e implantação de rádios comunitárias, jornais de bairro, podcasts ou outras formas de mídia que deem voz e visibilidade às questões ambientais e sociais específicas, criação de sites, criação de marca, entre outras ferramentas de comunicação institucional, entre outras.

  • Linha 4 – Educação ambiental: fomento a ações de educação ambiental que tenham o intuito de apoiar o desenvolvimento de consciência social e ambiental em crianças, adolescentes e jovens pertencentes à comunidades vulnerabilizadas, como exemplo ações educativas sobre sustentabilidade, modos de produção e consumo sustentáveis, justiça climática e racismo ambiental em escolas, iniciativas locais, e grupos de engajamento comunitário, promoção de debates e workshops sobre racismo ambiental, realização de atividades educativas que destaquem a importância da diversidade e inclusão nas questões ambientais, ações de conscientização ambiental por meio de diferentes formas de comunicação, como vídeos educativos, podcasts, campanhas em redes sociais, materiais didáticos interativos, entre outros.


Organizações que não possuam CNPJ ou que tenham algum problema na documentação podem apresentar projetos nesta chamada com sua execução sendo realizada por meio de uma organização da sociedade civil (OSC) parceira. O projeto e as informações da proposta devem ser em nome do grupo proponente. E, se aprovada, será a OSC parceira que irá enviar documentos para contratação do projeto, assim como será responsável pelo recebimento do recurso (em conta bancária institucional) e prestação de contas.

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