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Tabôa adere ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica

  • Foto do escritor: Márcio Leal
    Márcio Leal
  • 24 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura


Sediada em Serra Grande, a Tabôa Fortalecimento Comunitário aderiu ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. O movimento articula e integra academia, organizações da sociedade civil, órgãos públicos e outras pessoas para alcançar a restauração florestal de 15 milhões de hectares até 2050 nos 17 estados cobertos pelo bioma.


Com a adesão, a Tabôa se compromete a seguir os protocolos do Pacto na elaboração, implantação e monitoramento dos seus projetos de restauração florestal, adotando critérios e indicadores definidos por especialistas nacionais e validados por alguns projetos desenvolvidos por participantes do movimento.


No final do ano passado, a entidade iniciou fase piloto de projeto de restauração florestal com inclusão produtiva, em parceria com o Ministério Público da Bahia. Está sendo realizado mapeamento e diagnóstico de áreas degradadas para implantação em três hectares.


"A restauração florestal tem grande benefício para os agricultores, pois, após restauradas as áreas, elas poderão novamente prestar os seus serviços ecossistêmicos, como disponibilização de água, produção de alimentos, regulação climática e diversos outros serviços", conta Felipe Humberto, gerente de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Tabôa.


A previsão é de que o projeto seja ampliado e que sejam restaurados 400 hectares de áreas produtivas, áreas de proteção permanente e de reservas legais, localizadas em assentamentos de reforma agrária. "A restauração florestal é um mecanismo de sequestro e estoque de carbono. As árvores da floresta desempenham uma função muito importante nesse sentido, contribuindo para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas", explica o gerente.


A iniciativa contempla microcrédito produtivo, pagamento por serviços ambientais e protagonismo de agricultores e agricultoras. A previsão é de que, quando o projeto estiver em plena execução, as ações alcancem 445 famílias de 11 assentamentos do Sul e Baixo Sul da Bahia.


Felipe afirma que a metodologia contribuirá para alcançar os resultados ao longo de três anos. "Os agricultores interessados em restaurar suas áreas, por meio da implantação de sistemas agrícolas conservacionistas, como, por exemplo, agroflorestas, receberão recursos financeiros em forma de crédito. Parte desse crédito será quitado por meio da prestação de serviços ambientais, mediante a execução de todo o trabalho de plantio e manutenção dessas áreas sob proteção legal e da área produtiva. Com a produção agrícola das áreas produtivas somadas ao pagamento pelo serviço ambiental prestado, o agricultor será capaz de pagar o crédito."


O manejo das áreas contará com acompanhamento continuado por especialista em restauração ecológica e produtiva da Tabôa. Esse trabalho conjunto seguirá as etapas de diagnóstico da área, desenho do arranjo e escolha das mudas, preparo da área e aquisição dos insumos, plantio e manejo.


A iniciativa contribuirá para que, onde antes havia degradação do solo, sejam plantadas e manejadas plantações de cacau, banana, juçara, além de árvores nativas e outras espécies de ciclo longo, gerando benefícios para quem produz e quem consome os alimentos e também para biodiversidade local.


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